[RP Pública] Who you're gonna call?
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[RP Pública] Who you're gonna call?
Ghostbusters!
Onde: Um velho escritório em Nova Orleans (será?)Quem: Pam Jarden e quem mais quiser se juntar
Quando: 2032
Como: Mesmo depois do anúncio do fim do mundo, Pam continuou sua vida normalmente. Agora ela precisa juntar uma grana no mundo humano/comum, e vai atrás de um trabalho num escritório de Nova Orleans. Mas ela vai acabar descobrindo muita coisa (a maioria delas ectoplasmáticas).
Pam Jarden
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Tipo/Mundo: Filha de Hefesto
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Re: [RP Pública] Who you're gonna call?
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A cidade era enorme! Pam nunca esteve em Nova Orleans antes, e estaria até animada, se não fosse o motivo que a tinha levado até ali: Trabalho. É isso mesmo. Por mais que ela soubesse que a galáxia estava com os dias contados, era provável que ela nem estivesse mais viva pra ver as coisas explodirem. Ninguém tinha certeza, mas Pam tinha necessidades: Precisava de peças, e peças custavam dinheiro, coisa que ela não tinha. Portanto, já era passada a hora de arranjar um bico. Quando pediu ajuda do Oráculo, recebeu somente uma resposta: Nova Orleans. E lá estava ela, com o jornal na mão, caminhando pela rua e olhando os números dos prédios. Parou pra pedir informações numa banca de rua e depois continuou, virando a esquina. Pam ficou encarando o prédio por um longo tempo, olhando no jornal outra vez. O lugar parecia vazio, abandonado. Bem, ela pelo menos iria entrar para averiguar. Empurrou a porta com força e essa se abriu, fechando no segundo seguinte depois que Pam havia entrado. Estava tudo escuro e silencioso, iluminado apenas pela luz do dia lá fora que entrava pelas janelas sujas. Pam foi até o palcão e tocou uma sineta empoeirada, lançando um chamado estridente e irritante pelo ar. Qualquer um poderia dizer que ela parecia uma viajante do tempo: Roupas de tecido costuradas a mão, jaqueta de couro marrom, um cinto preso na cintura cheio de bolsos pesados e cheios de coisas, uma bolsa de pano presa entre os ombros, cheia de ferramentas. O rosto estava encoberto pelo pano de seu meio-capacete aviador, o visor suspenso na testa. As mãos? Sempre sujas de graxa. Pam abaixou o pano da boca. - Alooooou? Alguém aí?
Pam Jarden
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Re: [RP Pública] Who you're gonna call?
A cidade era de fato enorme! Mas Alex já havia se enchido daquele lugar a tanto tempo que já perdera a conta de quantas vezes havia pensado em se mudar. Mas um único motivo o prendia ali: Trabalho. O mundo ia acabar em uma explosão bonita, claro, mas a vida continua e nenhuma Gaia ou Matter iriam pagar suas contas ou os agiotas que queriam sua cabeça em uma bandeja de prata. A única coisa que ele havia conseguido alugar havia sido um prédio velho e caindo aos pedaços na parte mais periférica da cidade.
Para alguns o lugar seria horrível, mas para Alex e sua companhia de serviços ilícitos era uma maravilha. Veja bem, um homem tem de viver e tirar seu ganha pão. Alguns viram advogados, outros padeiros! Alex escolheu virar mafioso, uma longa história, sabe como é, trágica e cheia de tiroteios, com uma pitada de poker e canastrões italianos.
Alex estava dormindo e teria continuado a dormir se não tivesse ouvido alguém chamar nas escadas do prédio. Falando bem a verdade, ele teria continuado dormindo mesmo assim, e só acordou porque rolou para fora da cama enquanto bocejava. Cinco minutos foram mais do que o suficiente para ele colocar uma calça branca e uma camisa social, arregaçando as mangas enquanto soltava uma quantidade surpreendente de impropérios russos. Acordar é sempre uma parte ruim do dia, não?
Momentos depois e ele deu as caras, assoviando baixinho "No salão do rei da montanha" de Edvard Grieg, os sapatos sem um brilho se quer denunciavam que graxa não os tocava a milênios. Nem que chamassem alguma atenção comparada a barba por fazer, o cabelo desgrenhado, a camisa amassada, a manja de sangue na calça... E ainda assim, com um sorriso ele gesticulou para a garota, tirando um maço de cigarros do bolso enquanto caminhava até ela. - Eu. - Disse com calma, acedendo um cigarro e depois guardando o isqueiro no bolso esquerdo e já deixando a mão por lá antes de estender a que estava livre para a mulher. - Alex Petrovitch Belmont, futuro dono de New Orleans. - Metido? Imagina...
Para alguns o lugar seria horrível, mas para Alex e sua companhia de serviços ilícitos era uma maravilha. Veja bem, um homem tem de viver e tirar seu ganha pão. Alguns viram advogados, outros padeiros! Alex escolheu virar mafioso, uma longa história, sabe como é, trágica e cheia de tiroteios, com uma pitada de poker e canastrões italianos.
Alex estava dormindo e teria continuado a dormir se não tivesse ouvido alguém chamar nas escadas do prédio. Falando bem a verdade, ele teria continuado dormindo mesmo assim, e só acordou porque rolou para fora da cama enquanto bocejava. Cinco minutos foram mais do que o suficiente para ele colocar uma calça branca e uma camisa social, arregaçando as mangas enquanto soltava uma quantidade surpreendente de impropérios russos. Acordar é sempre uma parte ruim do dia, não?
Momentos depois e ele deu as caras, assoviando baixinho "No salão do rei da montanha" de Edvard Grieg, os sapatos sem um brilho se quer denunciavam que graxa não os tocava a milênios. Nem que chamassem alguma atenção comparada a barba por fazer, o cabelo desgrenhado, a camisa amassada, a manja de sangue na calça... E ainda assim, com um sorriso ele gesticulou para a garota, tirando um maço de cigarros do bolso enquanto caminhava até ela. - Eu. - Disse com calma, acedendo um cigarro e depois guardando o isqueiro no bolso esquerdo e já deixando a mão por lá antes de estender a que estava livre para a mulher. - Alex Petrovitch Belmont, futuro dono de New Orleans. - Metido? Imagina...
Alex P. Belmont
Re: [RP Pública] Who you're gonna call?
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O cara era bem estranho, mas não era como se Pam pudesse reclamar (ela sabia que não estava muito nos conformes da normalidade da época). Ele não perguntou, e ela não respondeu, então tava tudo numa boa. Mas que ele era estranho, ele era. - Ah, oi. Sou Pam. - Disse a menina, apertando a mão do cara. Ela era nitidamente nova, com seus 20 e poucos anos. Tirou o pano do rosto e o guardou no bolso da calça assim que afastou a mão do cumprimento. Depois deu uma boa olhada nos arredores vazios do velho prédio. - Eu vim por causa do emprego. - E mostrou o jornal, colocando-o em cima do balcão e indicando o circulado nos classificados. - Mas aqui não parece nenhuma empresa empreendedora em busca de um técnico pra manutenção... - Ela franziu a testa, olhando firme para o homem. - Cara, se isso for uma armadilha e você for roubar meus órgãos ou essas doideiras que acontecem na cidade grande é bom eu te avisar que você vai se machucar. - Ela falou na lata, sem piscar, sem alterar o tom, como se uma menina do tamanho e idade dela fizesse ameaças todo dia. - Eu preciso de grana, então pode me explicar o que que tá rolando?
Pam Jarden
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Re: [RP Pública] Who you're gonna call?
O que ela tinha de pequena tinha de braba ao visto. - Hey, calma ai. Quem vende gente congelada é o Pequeno John, eu não faço essas coisas. Sabe como é, trabalho sujo demais e eu tenho um apartamento velho e não um frigorífico no fim das contas. - Comentou ele enquanto se apoiava no balcão e virava o jornal para ler o anuncio. Fazia tanto tempo que tinha colocado aquilo ali que havia se esquecido completamente. O loiro coçou a nuca e se sentou em um banquinho alto, arrumando o tapa-olho antes de voltar a falar. - Primeiro, desarma e relaxa. Segundo, o vagão de metro que passa nessa parte da cidade está precisando de uns reparos, faz algum tempo que ele está parado no terminal e isso meio que fode com a galera do subúrbio que precisa ir trabalhar no centro. - Tirou o cigarro da boca e soltou fumaça para cima, estralando o pescoço. - Você vai receber pelo trabalho, eu vou pagar de acordo com seu esforço. - E se virou para a baixinha, deixando toda aquela marra de lado por um momento. - Sabe, o governo caga e anda pra quem vive nessa parte da cidade, então se não for por alguém daqui, aquele vagão vai ficar parado criando teias.
Jogou o filtro do cigarro longe e tirou outro de seu maço logo em seguida. A fumaça encheu seus pulmões e ele a deixou sair pelas narinas com calma. - Esse é o trabalho que está no anuncio. Mas se você realmente tá precisando de grana, eu tenho outra coisa pra te oferecer garota. - Mais uma tragada e um suspiro longo e satisfeito. - Eu pago bem, melhor do que qualquer "empresa empreendedora". Este prédio precisa de uma geral na fiação e nos geradores de emergência, isso obviamente vai te render uma boa grana. E eu preciso de alguém para atender telefonemas e me ajudar a cuidar do pessoal daqui. - Afastou o jornal com os dedos e relaxou de novo em seu banquinho, olhando para a garota e pensando se ela era tão durona quanto parecia. - A grana eu posso te dar agora se estiver mesmo precisando. Mas antes, uma ultima coisa. Essa parte da cidade é governada por milícias e mafiosos, gangsters e cafetões. A maioria deles não da a mínima pro povo e sabe... Eu acho isso uma puta falta de respeito. A galera aqui já sofre o suficiente tentando colocar comida na mesa e eu quero mudar um pouco isso. Sabe como é, coração mole. - E deu de ombros, terminando seu cigarro. - São 10 mill pelos serviços no metro e no prédio, e se quiser trabalhar por aqui um tempo, são mais 7 mil doletas por mês.
Alex P. Belmont
Re: [RP Pública] Who you're gonna call?
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Ela o encarou, medindo o cara de cima a baixo. - Certo... Pequeno John, hum? Espero que não seja nenhum apelido seu. - Falou, ressabiada, mas abaixou a guarda logo em seguida, escutando a história do metrô com atenção. Realmente, o bairro todo podia estar bem melhor cuidado. Pam acabou perdida em pelo menos 3 guetos antes de chegar no velho prédio. - Não, tudo bem, eu dou conta do vagão. Vai ser rápido. - Oh, mas não tão rápido, não é mesmo? A oferta do trabalho já veio com um anexo e uma proposta que parecia indecente, por mais que o homem a descrevesse quase como caridade. Alguma coisa ali não soava bem, e ela descobriu o que era em menos de um minuto: A Máfia. Cara, a história estava melhorando! Filha do deus que era, a meio-sangue parecia sempre acabar em alguma encrenca. - Eu entendo bem de corações moles, parceiro. - Ela falou com um meio sorriso, mas os olhos ainda estavam semicerrados, deixando óbvio que Pam ainda não tinha comprado a história toda. Ela era uma menina bem direta e muito fácil de se ler. A sua surpresa, por exemplo, ficou escancarada nos olhos dela quando ele começou a falar de valores. Contando com a inflação da época, não era o maior salário do mundo, mas mesmo assim era muito dinheiro. Era mais do que suficiente para conseguir as peças que faltavam para Aster. A menina respirou fundo, indecisa. - Certo, certo, eu topo. Mas depois a gente vai conversar sobre essa história de telefone. Eu não sou muito boa com clientes, eu sou a menina suja de graxa... Pode me pagar assim que eu terminar o serviço, sou uma pessoa justa, eu acho. Pra que lado é o metrô? - E então ela finalmente sorriu, um pouco mais animada. Até que Nova Orleans não era tão terrível assim.
Pam Jarden
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