[MUNDO LIVRE- RP Pública] Fase Inicial

RP Pública: Uma RP ou Role Play pública permite que qualquer jogador com qualquer personagem, de qualquer mundo ou RPG participe do tópico
Descrição da RP: Bem vindo, novo jogador do Mundo Livre! Basta você logar na conta do seu personagem, responder esse tópico com ele e se divertir!
Ambientação: Uma grande sala, parecendo um ambiente infinito, com várias marcações métricas na parede. A Fase Inicial é uma sala mutável, que pode se transformar em qualquer ambiente que o jogador queira.

Você pode usar esse espaço como um chat OnGame dos seus personagens! OnGame significa Dentro do Jogo, como se os seus personagens fossem vivos e reais. OffGame significa Fora do Jogo, dando destaque ao jogador atrás da tela (você aí). Para um chat OffGame, você pode ir até a página de Início e se logar na caixa ao fim da página.

Transforme o ambiente no antigo vilarejo do seu personagem, em um portal cósmico dimensional, em um bar numa cidade agitada, numa praça ao ar livre ou no que você quiser!
LEMBRE-SE: Se você for interpretar com algum personagem que já esteja presente no tópico, leia o turno dele e interprete corretamente! Exemplo:

Princesa Mononoke: A princesa corria pela floresta, animada e ansiosa, procurando por novos amigos, até chegar em uma clareira por perto.
Chihiro: A menininha estava dormindo na grama, entre as flores, quando acordou assustada. Parecia que alguém tinha chegado na clareira onde ela estava.
Princesa Mononoke: A princesa-lobo viu a menina acordar assustada, mas se aproximou mesmo assim, andando de quatro como um animal, farejando a roupa da garota.
Chihiro: Achando graça nos estranhos modo da outra garota, Chihiro riu com a aproximação, e até fez um carinho nos cabelos dela. - Olá! - Cumprimentou, animada.
Haku: O dragão branco espiritual voava acima da floresta, quando avistou Chihiro numa clareira abaixo, acariciando uma menina estranha. Desceu, preocupado. - Chihiro! Cuidado com essa estranha! - Avisou.
Princesa Mononoke: A menina parecia simpática e tinha até mesmo feito um carinho, mas a aproximação de um Dragão a fez ficar cautelosa e rosnar, se afastando.

A atenção dele novamente se voltou para a garota. Que sua rixa com o elfo ficasse para outro momento, outro dia. Outra vida, quem sabe. Ele sorriu, agradecendo sua fortitude inumana que aos poucos se livrava da tontura e da liberdade que o álcool lhe dava à fala. E seu sorriso se tornou doce ao ver aqueles olhos púrpuras se tornarem dourados, como os dele. Ouviu cada palavra da pequena com atenção, pensando consigo o quão inteligente ela era para sua idade, e também o quão solitária deveria se sentir. Os olhos dourados deixaram aquela fúria causada pela presença do elfo e abraçaram uma ternura calma enquanto ele olhava para ela. - O Abismo nem sempre é um lugar tenebroso. Há beleza na escuridão, e há música no silêncio, basta ver e ouvir pelas lentes certas. - Comentou ele baixo, pousando a mão sobre a cabeça dela e lhe fazendo um leve cafuné. Poucas pessoas conseguiam fazer Adrian sentir empatia, e certamente a pequena era uma delas.

E então a menção de seu nome, e de um passado que ele preferia esquecer. Os olhos dourados perderam um pouco do brilho e ele retirou a mão do capuz da garota, desviando o olhar para uma janela. - Sim. Sou Adrian Pendragon, ultimo de minha casa... - Murmurou ele, um tanto distante. Seu nome o precedia, sua fama trazia nada além de medo e receio a todos. Fogo e escuridão o acompanhavam por onde quer que fosse. Virou-se devagar, para encarar mais uma vez aquele olhar violeta com o seu olhar dourado. - Mas aquele que trazia a tempestade era outro "eu". Eu lhe disse... Orgulho me levou a lugares sombrios, a lugares mais terríveis. No entanto... É dificil apagar o passado. - E riu, um tanto entristecido. Não a considerava uma criança, muito menos alguém inofensivo. Ela era um par. Feitos do mesmo material.

Ambiente: Salão de Hogwarts
Interagiu com: Kyrie, Ewan, Elizabeth, Yue

Ambiente: Salão de festas
Interagindo com: Maharet, Elizabeth, Ewan. Indiretamente: Hinata, Kyrie, Adrian, Raven, Vallerie.

Ambiente: Salão de festa de Hogwarts, no bar
Interagiu com: Iron (cachorro NPC) e Kairi

Sua história. Elizabeth sorriu finamente, fechando os olhos graciosamente, simpática ao pedido da bela bruxa vermelha. Nenhum discurso que havia ouvido de sua pessoa lhe fazia jus. Seria uma experiência interessante, assim pensou. E a sua companhia lhe deixava deveras confortável, para seu alívio. – Minha história! Que pedido raro, mas que será atendido, claramente. As histórias dos livros de nosso castelo, ou de qualquer biblioteca, superaria a história de cada criatura que se encontra nesse salão. – Olhou ao redor. E disse, em tom baixo, levando a mão livre próxima aos seus lábios, abafando a voz. – Espero que os boatos que circulam por este ovo de mundo mágico, que tenha ouvido, sejam mais positivos do que as travessuras que apronto de vez em quando. – E não é?

Muito havia feito naqueles anos. Algum caos, mas sempre bem disfarçado. O que aqueles séculos não tinham lhe ensinado em fazer as coisas às escuras? E suas habilidades mágicas a procedem. Só tinha que ter cuidado... Pois se a própria rainha drinael havia aparecido, para a surpresa de todos, qualquer um poderia aparecer. E por qualquer um, esperava que não fosse abordada por nenhum estranho com planos mirabolantes, quando estava em estado de paz.

Porém, aos braços de seu homem, de seu amor, sempre sentia-se segura. E muito mais à vontade com o ambiente, agora que parte de suas preocupações haviam sido resolvidas. Mas a euforia estava ali, pairando sobre o casal apaixonado, que uma hora ou outra trocavam beijos rápidos e carícias discretas.

Agora, o anjo, que parecia iluminar a sala com sua simples presença, respondia à ideia simpática da bruxa como uma voz tão calma e serena, que chegava a ser mais que sobrenatural. Já havia encontrado e conhecido valquírias em um passado distante, no entanto, tinha esquecido o quão grandiosamente a presença delas podiam alterar os ares do ambiente.

Olhou rapidamente para a bruxinha, que conversava com Adrian, e mais curiosa ainda ficou com a situação toda. – Bom... Se os portões dos céus abrirem para uma criatura como eu, ficaria mais que honrada para visitar a lendária biblioteca. E, digo não por cortesia, mas por puro prazer, que o ajudaria a manter tudo em ordem. Não... Não é fácil lidar com tamanha grandeza sozinho. – Disse docilmente, por experiência própria. Quando Ewan voltasse ao castelo com ela, esperava que o tempo que passou para arrumar aquele lugar tenha valido a pena, para o bem estar de seu senhor.

Antes que desse a devida atenção ao assunto sério que se desenrolara na conversa, sentiu a aproximação de outra criatura mágica. Seus olhos declararam, por alguns segundos, a estranheza que sentiu ao analisar a bruxa. Algo peculiar... Bem peculiar... Chamou a atenção de todos os seus sentidos. Não querendo parecer um bicho de sete cabeças, manteve a postura de boa dama com o sorriso querido nos lábios, ouvindo as apresentações.

O enlace entre ela e Ewan a deixou sem jeito, ainda não acostumada com a ideia de finalmente tê-lo consigo. O olhou timidamente e “calorosamente” retribuiu com uma carícia escondida em suas costas, delicadamente deslizando a ponta de seus dedos sobre o tecido fino que o loiro trajava.

Espere. De volta à realidade! Riu baixo, tola, e respondeu à altura da graciosidade da morena, apreciando seus olhos em segredo. – Sua presença deixa qualquer incômodo incapaz de nos afetar, senhorita Tenshi. É um prazer conhece-la e tê-la aqui conosco. – Curvou-se sutilmente em educação, e neste momento, sentiu seu pescoço arder fortemente. Aquilo a paralisou por um momento. Tinha alguma coisa estranha acontecendo. Por graças, estava usando uma gargantilha, para disfarçar o que devia ser escondido.

Quando Ewan perguntou sobre o ofício da bela bruxa de olhos opacos, a vampira ignorou o que sentiu, alternando a atenção mais uma vez para os outros, naquele círculo de conversa mais interessante do que a própria festa. – Um outro mundo, hum...? – Sussurrou, sobre o assunto do documento repleto de símbolos. Riu baixo, com suas ideias tolas. – O que há de melhor, se não um mistério a ser desvendado?– Pensou alto, com uma das sobrancelhas arqueadas.

Suspirou, bebendo um gole do vinho servido em mãos. Olhando, bobamente, uma vez ou outra para Ewan. Queria se enroscar nele, e deixar tudo aquilo para trás. Mas como uma boa vampira, paciência era uma virtude a ser seguida. E controlar seus impulsos... Também. Ao meio desses devaneios, surpreendeu-se com a proximidade de seu rosto e de Ewan, deixando rapidamente a taça de vinho de lado. Prendia-se àqueles olhos eletrizantes e o sorriso travesso sem notar.

Suas palavras a fizeram rir, retribuindo o beijo com todo o amor que poderia lhe demonstrar no momento. As brincadeirinhas e desafios, como sentira saudades daquilo. Ainda rente aos seus lábios, lhe dizia. – Veremos, pois então, se minhas habilidades sociais monárquicas ainda estão em bom funcionamento. – Lhe lançando uma piscadela, deixou em suas mãos a taça que ela segurava, se afastando lentamente de seus braços.

O olhar era travesso, mas logo, a postura mudara radicalmente. O rosto sério, porém com seus rastros simpáticos, a acompanhavam no desfilar do grupo até o meio do salão, aproximando-se da guarda real e sua protegida, a tão falada e majestosa rainha. Não demonstrava qualquer hesitação. Por outro lado, em um gesto sutil com as mãos pálidas, pediu para que os guardas no mínimo dessem espaço para que observasse a elfa direito. E, num sorriso só, ignorando toda aqueles que poderiam machuca-la em qualquer suspeita de ameaça (além de ser a vampira que era, simplesmente), proferiu. – Vardatárie, vossa majestade. – Curvou-se minimamente, em respeito. – Como porta voz das criaturas mágicas acanhadas e curiosas, digo-lhe, com todo o respeito e honra, que é uma surpresa vê-la aqui. – Lançou um olhar cortante para um dos guardas, que a encarava de rosto franzido. – Meu nome é Elizabeth. Espero que não se incomode com a apresentação inusitada. E... O convite, de se juntar a nós.

Ambiente: Salão de Hogwarts
Interagiu com: Kyrie, Ewan, Elizabeth, Yue, Hinata

Ambiente: Salão de festas
Interagindo com: Maharet, Elizabeth, Ewan. Indiretamente: Hinata, Kyrie, Adrian, Raven, Vallerie.

Ouviu cada palavra da menor com atenção, sem olhar diretamente para ela em momento algum. Estava imerso em seu próprio Abismo, os olhos dourados perdendo a vida e o brilho por um momento singelo. Pupilas negras se tornaram tão densas e profundas quanto a própria escuridão que se enrolava e se torcia dentro de seu peito. E por um singelo segundo, um piscar de olhos e nada mais do que isso, aquele homem que ele fora tomou sua face em uma fúria contida e ressentida, densa como a fuligem que ele soltava pelas narinas, e nos cantos escuros do salão a escuridão se revirou e respirou uma única e lenta vez. E então ela se apresentou, retirando o capuz e o trazendo de volta para aquele mundo ao afastar as memórias com um tom de voz sutil.

Adrian piscou duas vezes e se virou para a garota, os olhos voltando a tomar aquele vivido brilho de outrora. E com tal olhar ele se deixou analisar a garota, desde sua feição imparcial, seus olhos e cabelos, até sua gema rubra e ainda além. - Não deveria se esconder, você é uma jovem bonita. - Comentou ele com calma, tocando o pomo de sua espada em um gesto supersticioso, querendo afastar o mal que ele mesmo carregava consigo, torcendo para que ninguém além da menor tenha percebido seu pequeno deslize.

Notou então olhares em sua nuca, e riu da situação. Aparentemente, as pessoas não confiavam nele o suficiente para, em uma festa, o deixar conversar com alguém mais novo. Será que achavam que ele iria a guiar por caminhos errados, com conselhos tolos? Logo suspirou pesadamente, banindo este pensamento para outro lugar e então voltando a conversar com a pequena bruxa. - Raven... Asas negras. Rámainen elvië. Asas como a noite estrelada. - Comentou ele com calma, mergulhando um pouco no seu raso conhecimento do vocabulário élfico para definir como ele mesmo via a garota. E se pegou imaginando os problemas que ela teria enfrentado e iria enfrentar por ser quem era. Assim como ele mesmo havia enfrentado. - Raven, muitos falam sobre o calor da luz e o quanto ela é acolhedora e gentil. Mas eles se esquecem de algo quando falam sobre a luz, e sobre as estrelas. - E com um sorriso ele disse. - Estrelas não conseguem brilhar sem a escuridão. E falando em escuridão... -- Fez um breve sinal com a mão, pedindo um momento enquanto ele abria um dos bolsos de sua cota de malha reforçada com couro, procurando dentro dela por alguma coisa. E logo ele tirou um punho fechado de dentro de sua bolsa, e então o estendeu para a menor. - Um presente, carregue ele com você sempre. - Os dedos longos dele se abriram, mostrando um pequeno pingente no qual uma negra runa pendia, tão escura que parecia devorar a luz que havia em seu redor. - Ansuz. Rege a sabedoria e a fala. É a runa do Caminho. Quando você se sentir perdida dentro de seu próprio Abismo, ela vai lhe mostrar o caminho a ser seguido. Eu mesmo a fiz.