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[MUNDO LIVRE- RP Pública] Fase Inicial

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Mensagem por GODMODE Qua Jun 15, 2016 7:07 pm

Relembrando a primeira mensagem :

[RP Pública]
Fase Inicial!

RP Pública: Uma RP ou Role Play pública permite que qualquer jogador com qualquer personagem, de qualquer mundo ou RPG participe do tópico
Descrição da RP: Bem vindo, novo jogador do Mundo Livre! Basta você logar na conta do seu personagem, responder esse tópico com ele e se divertir!
Ambientação: Uma grande sala, parecendo um ambiente infinito, com várias marcações métricas na parede. A Fase Inicial é uma sala mutável, que pode se transformar em qualquer ambiente que o jogador queira.

Você pode usar esse espaço como um chat OnGame dos seus personagens! OnGame significa Dentro do Jogo, como se os seus personagens fossem vivos e reais. OffGame significa Fora do Jogo, dando destaque ao jogador atrás da tela (você aí). Para um chat OffGame, você pode ir até a página de Início e se logar na caixa ao fim da página.

Transforme o ambiente no antigo vilarejo do seu personagem, em um portal cósmico dimensional, em um bar numa cidade agitada, numa praça ao ar livre ou no que você quiser!
LEMBRE-SE: Se você for interpretar com algum personagem que já esteja presente no tópico, leia o turno dele e interprete corretamente! Exemplo:

Princesa Mononoke: A princesa corria pela floresta, animada e ansiosa, procurando por novos amigos, até chegar em uma clareira por perto.
Chihiro: A menininha estava dormindo na grama, entre as flores, quando acordou assustada. Parecia que alguém tinha chegado na clareira onde ela estava.
Princesa Mononoke: A princesa-lobo viu a menina acordar assustada, mas se aproximou mesmo assim, andando de quatro como um animal, farejando a roupa da garota.
Chihiro: Achando graça nos estranhos modo da outra garota, Chihiro riu com a aproximação, e até fez um carinho nos cabelos dela. - Olá! - Cumprimentou, animada.
Haku: O dragão branco espiritual voava acima da floresta, quando avistou Chihiro numa clareira abaixo, acariciando uma menina estranha. Desceu, preocupado. - Chihiro! Cuidado com essa estranha! - Avisou.
Princesa Mononoke: A menina parecia simpática e tinha até mesmo feito um carinho, mas a aproximação de um Dragão a fez ficar cautelosa e rosnar, se afastando.



Última edição por GODMODE em Qua Jul 06, 2016 5:21 pm, editado 2 vez(es)
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Mensagem por Apollyon Sex Jun 24, 2016 1:01 am



ASPECT OF VALOR 
Parecia então que sua vinda ali havia sido escrita no Livro das Eras. O que talvez houvesse sido apenas um passeio em meio aos mortais tornou-se de imediato motivo para sua preocupação. O olhar áureo tornou-se intenso, quase faiscante, encarando a figura ministerial com um cuidadoso analisar. Tão logo ele apareceu, tão logo ele se desfez. O Arcanjo perdeu completamente sua postura "humana". Sua armadura transmutou-se sobre sua pele, tomando formas mais livres, unindo-se a sua pele sobre seus braços e pernas em uma pequena flama intensa e rubra. O longo cabelo se desprendeu, quase que vivo, flamejante tal qual seu olhar, agora duro e imperioso. O que Vallerie tinha em sutileza e harmonia, ele tinha em presença e vontade. Algumas pessoas ao seu redor se afastaram com um susto, ele se quer se importou. Poucos eram os que sabiam de sua existência, e menos ainda eram os que conheciam sua aparência. O Arcanjo do Fim cerrou seu cenho na direção em que momentos antes o bruxo havia feito seu comunicado. Deu então as costas a um grupo de pessoas ainda abismadas com a súbita transformação que haviam presenciado, seguindo em direção a uma velha conhecida.

Sua mente trabalhava rápida, enchendo-se de informações sobre o local, sobre o anuncio, sobre quem era aquele homem que havia aparecido. Teria ele vacilado em sua vigília? Havia deixado passar algo. Aquilo o perturbava, como se uma goteira continuamente pingasse no lago profundo que era sua mente, causando distúrbios na superfície espelhada e distorcendo seus reflexos. Um par de soldados elfos tentaram lhe barrar a aproximação, e ele apenas lhes dirigiu um olhar duro, carregado de uma autoridade única. Ambos se afastaram de imediato. O ar ao seu redor era quente, quase insuportável, sufocante. Ele era fogo, era a coragem do soldado, a fúria de um dragão, o coração de uma rebelião. Era o Fim em chamas. E sua paciência estava beirando seus limites por causa da teimosa gota d'água que continuava a lhe atormentar a mente. Para Oziel ele lançou um olhar severo ao se aproximar de Vallerie, e o mesmo olhar foi depositado sobre os olhos de Ewan, porem a austeridade deu lugar a um aviso, não ao vampiro, mas a coisa que lhe habitava o amago. Era um ser celeste, mas acima disso, era um guerreiro e um guardião. Para ele, todos eram crianças ainda, brincando em meio a uma vida mortal, e mesmo os mais antigos que lá estavam se quer se aproximavam dele em idade. A única entidade que se igualava a ele naqueles salões eram Vallerie, e ainda assim para ele, esta era como uma irmã mais nova. E a ela ele dirigiu um olhar intenso, mas respeitoso. - Vallerie. - Disse ele com simplicidade, sua voz grave como um trovão que rugia ao longe, imperiosa, inflamada com um vibrar sutil e inumano. A Roda do Tempo estava girando novamente, perdida em ruínas antigas, ele conseguia senti-la em seus ossos, rangindo pouco a pouco. Talvez, em outra situação, sua presença e chegada tivessem sido mais cordiais, talvez ele tivesse cedido sorrisos e comentários graciosos. Mas algo lhe incomodava, algo não estava certo. E para ela, e apenas ela, ele deixou transparecer em seus olhos quentes e amarelados a preocupação e a duvida que o corroíam por dentro.



Interagindo com: Vallerie, Oziel, Ewan e Elizabeth


Apollyon


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Mensagem por Elizabeth Hohenzollern Sex Jun 24, 2016 12:28 pm

"I had a dream that I was fine
I wasn’t crazy
I was divine."

[MUNDO LIVRE- RP Pública] Fase Inicial - Página 6 QPeaPIK
“Seu maior amor e seu grande inimigo”. Aquilo ecoou em sua mente, lembrando-se de todos os momentos que deixaram claro isso. Mas... Isto, em si, é a sua maldição. Não era a imortalidade, a fama de demônio, a necessidade de sangue e mortes, e as possíveis condenações morais que a perseguiriam por toda eternidade. Até que o mundo acabasse, enfim. Sua maldição era ter o que lhe era mais precioso em mãos, e ainda assim, não poder contemplar por completo. Era estar presa em seu quarto, no antigo castelo de sua família, e apenas apreciar de longe a paisagem dos jardins em uma única janela. Sua única saída. Pular da janela. A morte, a transformação em uma criatura das trevas fora apenas uma escapatória. A janela continuava ali, e o medo de pular e sacrificar-se deveria ser superado.

Havia se fortalecido durante todos os aqueles anos que Ewan esteve ausente. Não temia mais Amel, mas temia por seu amado, por seus planos que poderiam dar muito errado, se não muito certo. Encararia o demônio cara a cara, e lutaria por ele, sem hesitar. Tudo por seu amado. Tudo pela única razão de sua existência. Seu amor era mais forte, e sua determinação não deixava a desejar. Muito tinha que ser conversado com Ewan, mas depois dos avisos da grandiosa Rainha da Luz, sentiu um desejo desesperado de lhe contar as coisas que escondia. E que poderiam acabar em desastre, sem saber da proporção.

A presença de seu senhor, enchendo-a de beijos e mais beijos, despejando sorrisos e risos baixos, lhe acalmou mais do que a própria elfa poderia ter feito. Ele era a sua luz, afinal, ao meio de toda aquela escuridão. – Noiva, huh? – Murmurou, moldando uma expressão de surpresa e timidez. – O príncipe, em todo seu charme, enrola-me em suas travessuras e esquece de pedir minha mão! – Brincou, lançando uma piscadela para ele. – Como irá explicar isso para meus pais, querido? – Sussurrou, rindo baixo.

Levantou-se lentamente da poltrona, enquanto Ewan e Vallerie trocavam palavras. Levou os cabelos que caíam sobre seus ombros para trás, num ato rápido e singelo, sorrindo finamente para os guardas reais que a observavam. E logo em seguida, lançou um olhar cortante – que tomava uma cor vermelha profunda – para as veelas que encaravam descaradamente seu amado. Foi o suficiente para mandar o recado.

Neste tempo, sua atenção voltou-se inteiramente para a energia cintilante que mergulhou-se ao meio de toda a multidão. Brilhante. Uma valquíria nobre, pode-se dizer. Aquilo a deixou um pouco desconfortável, mas dera graças que não tinha se deparado com nenhuma fúria naquela festa. E sem mais nem menos, um bruxo discursava em alto falante, fazendo-a aproximar-se lentamente de Ewan. Apertou-se em seu enlaço e disse seriamente. – Alguém abriu os portões do inferno. – Como se aquilo tudo lhe desse a impressão de que uma surpresa desagradável ocorreria. Qual seria a intenção de toda aquela reunião, afinal?

Colocou-se sob as pontas dos pés, alcançando o ouvido do príncipe. – Se “ele” estiver agressivo, coloque o anel. – Sussurrou, encarando-o olho a olho antes de lhe dar um beijo leve sobre o canto de seus lábios. Sentia o ser endiabrado lhe cutucando a nuca.

Não demorou para que a alta valquíria se apresentasse. Elizabeth o analisou, focando em seus olhos dourados. O que estava acontecendo, afinal?

- Parece que a “festa” não começou. – E voltou-se ao seu amor, alisando sua vestimenta num gesto carinhoso. Queria tirá-lo dali. Guardá-lo em seu bolso. Afogá-lo em um mar de beijos e carícias. O clima do evento poderia ter mudado, mas o foco, como era de se esperar, estava em seu senhor. - Acho que vamos precisar de mais vinho. - Riu.


Interação direta: Ewan <3 Vallerie | Indireta: Guardas reais, Apollyon, Oziel.
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Mensagem por Kairi Hoshikawa Sáb Jun 25, 2016 4:28 pm

noitehogwarts eu mesmacom merrick e iron IItempo limpo, frio
hey, wanna fight?
- - Oh... - Viu Merrick limpando o sangue que saíra de sua boca e ficou um tanto preocupada, mas tentou não demonstrar. - Tendo um bom partido desses, você realmente é uma sortuda. - Soltou uma leve risada, estendendo a mão até Iron II e lhe afagando os pelos. Era engraçado como mulheres mal humoradas como elas se davam bem com alguns animais. A desconfiança nos seres humanos muito provavelmente vinha das mortes que ambas haviam visto e proporcionado, e bem, os animais não as julgavam por isso ao contrário do resto do mundo. - Sim, a vida é uma merda e eu acho que merecemos mais bebidas por aguentarmos tanto tempo de pé. - Pediu outra garrafa de uísque, já que a primeira já estava próxima do fim - Quer dizer, também aguentamos vomitando em becos e vasos sanitários por um bom tempo, mas pelo menos ainda estamos aqui. - Voltou a beber, ouvindo Merrick dizer sobre como eram parecidas. Bem, aquilo era verdade, as duas já haviam aturado mais do que deviam daquele mundo, daqueles trabalhos, das regras, guerras e mortes, e depois de tudo aquilo só o que era certo era a morte. Ou então... - Sumir do mapa? - Nem precisou digerir a frase pra saber sua resposta - É uma boa ideia, pra ser sincera. - Sim, realmente era uma boa ideia. A loira não tinha mais saco pra trabalhar, e todo mundo já sabia disso. - Tem algum plano quanto a isso? Vai forjar uma morte ou apenas sumir? Estou toda ouvidos. - E agradeceu quando o garçom trouxe a segunda garrafa..  

LaufeysonSister





 
Kairi Hoshikawa
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Mensagem por Raven Roth Sáb Jun 25, 2016 8:39 pm






said the raven
nevermore

- Sozinha. - Murmurou ela outra vez. "Não estou mais sozinha", pensou, desviando o olhar do homem. Olhou para as próprias mãos, ainda sem entender direito o que estava acontecendo. Não porque era burra, mas porque jamais achou que seria... Aceita. Sim, os pais a amavam, ensinavam, apoiavam. Mas Raven sabia muito bem todos os feitiços protetores espalhados pela casa e em suas vestes. Conhecia os feitiços que circundavam as bordas de sua gema. Ela sempre levava para lá e para cá os amuletos sagrados que garantiam seu sono e sua paz. Tudo isso para frear o que havia dentro dela, seus segredos, seus perigos. Por entender que ela representava um grande risco, nunca reclamou, nem questionou. Aprendeu, se adaptou, recitava todos os feitiços e preces antes de se deitar e quando acordava. "Azarath metrion zinthos" pensou, e depois mais 3 vezes as palavras ecoaram em sua cabeça.

Percebeu que estava quieta há mais de um minuto. Pessoas normais não se comportavam daquela forma. Talvez ele acabasse indo embora se ela continuasse agindo como se fosse louca. Olhou para a cerveja no copo, analítica, e depois finalmente voltou a olhar para o rosto do homem sorridente. - Algumas coisas são mais seguras presas. - Falou no seu tom de voz robótico comum. Aquilo tinha sido ruim, não? Amigos não negam ajuda, amigos tentam entender e então, dão respostas apropriadas. Relaxar, relaxar. Pareceu confusa por alguns segundos. - Mas talvez em um ou dois anos, quando a lei me permitir. - Aquilo pareceu um pouco mais apropriado para o assunto. Achou que estava conseguindo conversar bem. Mas ela estava obcecada com Adrian Pendragon, e com o que aquela amizade agora significava para ela. Em muitos e muitos anos, sentia a tentação da liberdade.

- Essa festa é um saco. Gente demais. - Resmungou, continuando a olhar fixamente para os olhos dourados do homem. Ele era esperto, ia entender bem o que ela estava dizendo. - Não podemos conversar sobre mim. Não de forma "relaxada e solta", como você quer. Mãe e pai presentes, vigilantes. Seremos interrompidos em breve. - Disse outra vez diretamente para a mente de Adrian digerir, sem mexer os lábios. Foi então que o bruxo do Ministério da Magia aparatou no ar, dando seu estranho aviso, como se Raven tivesse acabado de fazer uma premonição. Franziu as sobrancelhas, em estranhamento. Aquilo tinha sido patético. - Estamos em risco. Talvez seja melhor evacuarmos o salão. Salvar-nos enquanto é tempo. - E voltou a olhar para o amigo, segurando a runa firmemente. - Eu não quero ir, Adrian. -


Ambiente: Salão de festas de Hogwarts e uma poltrona no canto
Interagindo com: Adrian Pendragon
Raven Roth
Raven Roth


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Mensagem por Maharet Mekare Sáb Jun 25, 2016 8:58 pm







Ministry  of  Magic



Pouco resultado havia trazido tanta discussão. Já estavam debruçados naquele pergaminho durante horas, debatendo, objetando, esclarecendo. Maharet sabia bem do consenso: Todos pareciam achar os símbolos familiares, mas nenhuma raça reconhecia a língua. Nem elfos, nem valquírias, nem vampiros, nem ciganos, nem sereianos, nem lobisomens, veelas ou fúrias. Nenhuma raça abençoada, amaldiçoada ou sobrenatural sabia dizer o que dizia o documento, muito menos Maharet. Tinha tentado até mesmo alguns humanos, como último recurso. Nada. Suspirou, irritada.

O público então suspirou e se agitou no centro do salão. Maharet então cravou os olhos de esmeralda diretamente no anjo Apollyon, que cruzava decidido o salão em direção ao pelotão élfico. Aquilo a abalou profundamente, como se o chão sumisse debaixo de seus pés. As valquírias tinham retornado? Numa festa de Hogwarts? O que...

E então, o Ministro apareceu. Aparatou estranhamente sobre todos, lendo um documento nitidamente em branco, numa voz que não tinha nenhuma entonação, a não ser uma obrigação forçada. O anúncio era vazio, sem sentido. E então, ele se foi, num desnecessário truque barato de mágica.

Maharet não podia mais ficar calada, aquilo tinha ido longe demais. Pediu licença à Kyrie, à Hinata e Yue, enrolando o pergaminho e o protegendo firmemente dentro de suas vestes bruxas. E então, determinada, cruzou o salão em longos passos. A elegante bruxa parou apenas na barreira de soldados Drinaels. Com um olhar preocupado, achou os olhos do General Oziel, visto que a Rainha estava agora ocupada com o recém-chegado Apollyon e Ewan. ── Preciso que a Rainha, o arcanjo Apollyon e o senhor Ewan recebam um documento. De minhas próprias mãos. ── Exigiu aos guardas, direcionando um respeitoso e preocupado olhar para o líder da guarda.


Maharet Mekare
Animagician, Merlin Order
The Greek Goddes, The Egypt Queen, The Prior Witch


Ambiente: Salão de Hogwarts
Interagiu com: Kyrie, Yue, Hinata. Oziel, Ewan, Vallerie, Apollyon.
Maharet Mekare
Maharet Mekare


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Tipo/Mundo: Bruxa / Hogwarts
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Mensagem por Merrick Memnoch Sáb Jun 25, 2016 9:12 pm


THE SAME OLD FEARS
Teve que rir outra vez, enchendo o copo e evitando a tosse, segurando os pulmões o máximo que conseguia. - Quando você está certa, está certa. - E bateu seu copo com o dela, num novo brinde. Realmente, o que já tinha espalhado de vômito nos corredores, nos banheiros e nos aposentos daquela porra de castelo, não tava escrito. Iron latiu feliz com o carinho (e com o som da risada rouca e doente da dona, o que já era um puta de um avanço em anos e anos de carranquisse).

- Caralho, você foi muito mais longe que eu. - Comentou meio surpresa, tendo que rir logo em seguida. Estava rindo bastante pra alguém que até o começo daquela merda de festa estava seriamente pensando em pular da tal da ponte. E Kairi também, já que tinha aceitado tão rápido o plano. Tinham sido feitas pra se encontrar em mesas de bar, no fim das contas. - Nossa morte ia ser um trabalho chato. Iam investigar. Imagine: Morrem diretora de casa de Hogwarts e Chefe dos Aurores. A porra do ministério inteiro e professores ia vir fuçar nos corpos. Nah, quero uma aposentadoria menos infernal, descansar na santa paz. Pensei só em sumir. - E tossiu um pouco, pensativa, virando mais um longo gole de whisky e olhando para Kairi em seguida, seus olhos vermelhos cerrados e um sorriso de escárnio desenhando sua boca - Não sem antes arranjar uma boa briga. Faz tempo que não soco a cara de alguém sem um bom motivo.

O Ministro então aparatou no ar, leu aquele bando de abobrinha e sumiu de novo, parecendo um palhaço contratado de festa, de tão tosco que foi aquilo. Merrick fechou o rosto outra vez, suspirando em desagrado, resmungando - Que merda foi essa agora? - E voltou a olhar para Kairi, cansada - Mais trabalho? -



Musicista ▲ Animaga ▲ Nascida Trouxa



Ambiente: Salão de festa de Hogwarts, no bar
Interagiu com: Iron (cachorro NPC) e Kairi
Merrick Memnoch
Merrick Memnoch


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Mensagem por Vallerie Vardatári Sáb Jun 25, 2016 9:42 pm

Tähdet ohjaavat sydämeni
as estrelas guiam meu coração

♦ VARDATÁRI ♦ A RAINHA DE LUZ ♦

Vallerie sorria ao ver o amor entre os dois vampiros. Há muito havia perdido suas esperanças quanto a felicidade do senhor dos vampiros, ou mesmo de sua raça como um todo. Criaturas que crescem nas trevas não sobrevivem em contato com a luz. São repelidas, como ímas, para pontos opostos que nunca se entrelaçam. Mas o amor havia permeado a maldição. -- Ah, peço mil perdões, crianças. Deduzi que já estivessem em matrimônio. Bem, espero ser convidada para a cerimônia. -- Sorriu-lhes com calma e beleza, rindo baixo das brincadeiras dos pequeninos.

A chegada de Apollyon ao baile, o aviso bruxo, os olhares preocupados com Oziel e a predição terrível que a sequência de acontecimentos significava naquela noite. Olhou preocupada para a princesa e príncipe, vendo Apollyon cruzar o salão entre sustos, olhares e comentários de todos os presentes. A guarda abriu-lhe passagem imediatamente. Suas piores suspeitas iam se confirmando, passo a passo no desenrolar daquela noite incomum. O mestre dos vampiros, o guerreiro dos céus e a rainha de luz juntos entre tantos outros, sob teto bruxo. O olhar que Apollyon lhe lançara já dizia tudo. -- Meu tão querido Apollyon, é triste que nosso reencontro tenha que ser tão turbulento. Senti sua falta em Mirakel e nos Conselhos. -- Tentou cumprimentá-lo com o máximo de gentileza que a situação poderia permitir. Infelizmente, não tinham esta tranquilidade para as formalidades e informalidades que fossem. -- Temo que as coisas estejam fora de nosso controle... -- Começou, quando foi interrompida pela chagada da bruxa Maharet.

Sua exigência era seríssima. A bruxa jamais havia sequer subido seu tom de voz ou deixado de aparecer diante de qualquer Drinael sem permissão ou reverência. Conhecia e respeitava seu trabalho, embora negasse com fervor a lealdade ao governo bruxo que ela trazia consigo. Mas aquela não era uma hora boa para afastá-la devido à crenças. Precisava de algumas certezas. Com um aceno, permitiu que a ruiva passasse pela barreira e adentrasse o círculo, estendendo a mão para receber o documento. -- Espero, minha querida, que sejam apenas boas notícias... -- Disse-lhe pela simples cortesia do cumprimento, e recebeu o pergaminho, abrindo-o lentamente diante de seus olhos.

A Rainha permaneceu longos minutos em silêncio, todos a seu redor respeitando-lhe a quietude. Baixou o papel serenamente, a expressão vazia. Olhou apenas para Apollyon, o único que entenderia seu sofrimento. E então, como regente e líder, tomou as devidas providências. -- Maharet, peço que se retire. Agradeço por sua dedicação. O Conselho parece ter uma última missão. -- E então, soldados élficos deslocaram-se para a escolta da bruxa, levando-a para longe do círculo. Virou-se então para Elizabeth, dando-lhe o sorriso mais caloroso que a situação lhe permitia. -- Perdão, minha querida, mas Oziel fará sua guarda por hora. Em breve teremos contigo. -- Prometeu-lhe, e então o General Oziel em pessoa a escoltou para fora do círculo. Antes que o senhor dos vampiros fizesse qualquer objeção, a Rainha calou-o com o olhar, inundado em preocupações que revelaria apenas para os dois restantes.

-- Apollyon, peço que me perdoe. Vou implorar que deixe-me conduzir. Prometo a segurança de todos em minhas plenas capacidades. -- Avisou-o, sabendo que o que faria a seguir seria arriscado e doloroso, mas situações drásticas pediam medidas drásticas. Vallerie então fechou sua própria aura para dentro de si mesma, como se sua luz apagasse, dando a entender que a valquíria deveria fazer o mesmo. O som ao redor do salão inteiro pareceu diminuir, mas não era hora de se importar com aquilo. A Rainha então encarou Ewan por alguns segundos, procurando em suas mais profundas entranhas. -- Amel, junte-se a nós. Exigimos a palavra do Rei dos Vampiros, e não de seu príncipe. -- Ecoou, a ordem forte como um golpe atravessando o ar. E então, aguardou, paciente. O demônio poderia se acanhar, perante a Luz e a Justiça.
♦ CURANDEIRA ♦ CANTO ♦ DOM DA NATUREZA ♦ PURIFICAÇÃO ♦

Vallerie Vardatári
Vallerie Vardatári


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Mensagem por Ewan d'Lioncourt Seg Jun 27, 2016 11:52 am





[MUNDO LIVRE- RP Pública] Fase Inicial - Página 6 2mounar "IN SLEEP HE SANG TO ME, IN DREAMS HE CAME. THAT VOICE WHICH CALLS TO ME, AND SPEAKS MY NAME. AND DO I DREAM AGAIN? FOR NOW I FIND... SING ONCE AGAIN WITH ME OUR STRANGE DUET; MY POWER OVER YOU GROWS STRONGER YET. I KNOW YOU TURN FROM ME TO GLANCE BEHIND! THOSE WHO HAVE SEEN YOUR FACE DRAW BACK IN FEAR. I AM THE MASK YOU WEAR, IT'S ME THEY HEAR. IN ALL YOUR FANTASIES, YOU ALWAYS KNEW, THAT MAN AND MYSTERY WERE BOTH IN YOU."
Senhor dos Vampiros

N
ão podia recordar-se da última vez em que finalmente sentira-se daquela forma. Sequer quando vivo! Conseguia lembrar-se de todos os grandes momentos de sua vida, seja pela mortalidade ou eternidade. E nenhum deles parecia um prelúdio tão tremendo quanto aquele, enquanto tinha ela em seus braços. O diabo poderia esbravejar e rir banhado em seu doentio ciúme o quanto quisesse. Ela era sua, e apenas sua.

Fez questão de parecer envergonhado e arrependido, mordendo os próprios lábios e levando a mão livre a testa, enquanto embalava a cintura de Elizabeth com a outra. - Mon dieu, sabe quantas vezes já casei-me com você, só nesta noite? - E fingiu-se pensativo, fechando os olhos e rindo sozinho. - Oui, mon amour, com esta agora, são sete, e continuo contando... - E buscou brevemente seus lábios, entre risos. - Tenho certeza de que seus pais não se decepcionarão. Afinal, agora terá um reino ainda mais vasto para governar, amada. Basta escondermos bem um ou dois corpos. - Riu uma outra vez, os olhos fixos no dela. A última frase, fizera questão de ecoar apenas para Elizabeth, com a confortável telepatia, evitando desagrados com os puros e corretos Drinaels. - Ora, até mesmo a Rainha de Luz estará por lá para dar-nos a mais alta das bênçãos. - E piscou travessamente para Vallerie. Sabia que a brincadeira a faria sorrir.

Amel enervou-se, de súbito, e Ewan chegou a sentir a ponta dos membros formigarem. Segundos depois, o príncipe entendeu o que acontecia: Apollyon, o Arcanjo da Fúria, cruzara o salão, trajado de sua armadura de combate. Era curioso. Já havia avistado o valquíria vez ou outra em Arthas, mas apenas disfarçado como humano e viajante. Agora, em público, ele havia revelado-se. Sentia Amel ensandecido dentro de si, as pontadas subindo a seu peito, os ouvidos zunindo baixo, as gargalhadas transformando-se em baixos rugidos. E então, a voz de Elizabeth salvou-lhe, trazendo-o de volta à si. Olhou-a com curiosidade, confuso. - O anel? - E então, tocou o bolso, onde tinha guardado o objeto. Um conforto pareceu preencher-lhe. Ainda não sabia do que se tratava, mas algo lhe dizia que, enquanto Elizabeth segurasse sua mão, Amel não seria um problema. Conseguiu, enfim, erguer o rosto para encarar o olhar duro do Arcanjo e sua aura dolorosa. Sabia que ele só enxergava o demônio que movia cada milímetro de Ewan e de todos aqueles iguais.

Maharet chegara em seguida, num rompante que só havia visto na bruxa quando aparecia à seus portões com intimações de seu governo. O documento em suas mãos cruzou o ar, chegando às mãos da Rainha, e o silêncio os abateu como altos sinos de Notre Dame. A Rainha dos Drinaels havia esvaziado sua expressão, claramente perturbada. Por longos minutos, algo parecia enclausurar a voz de todos os presentes no círculo de soldados. A agonia era insuportável. - Vardatári? - Chamou-a em tom baixo, as mãos apertando ainda mais Elizabeth contra si. Escutava Amel rir, e ria tão alto que talvez até a vampira conseguisse escutar.

A ordem havia sido dada para que Maharet se retirasse, escoltada. Ewan olhava de um movimento para outro, a tontura subindo-lhe pelo corpo morto. Que é que acontecia? O olhar da Rainha voltou-se para sua amada, e pela primeira vez naquela noite, ele temeu. Segurou-a firmemente, em protesto, e outra vez a Rainha ordenou, deslocando o General Ossheru para que separasse Elizabeth de si. Relutou, encarando o alto Drinael de frente, pensando em atacá-lo. Mas o olhar da Rainha e o contato com Elizabeth pareceram trazê-lo de volta aos sentidos. Estava ficando louco... Forçou-se à um longo suspiro, enquanto desentrelaçava-se de Elizabeth. - Não a leve longe. Preciso dela comigo, imploro. - Sussurrou ao General, vendo-o se afastar escoltando-a quase para fora do círculo de soldados.

Encontrar os olhos da Rainha fora seu golpe de misericórdia. Como se fosse um estúpido animal pronto para o abate, congelou-se. Ela não olhava para Ewan d'Lioncourt, olhava para o terrível demônio que dentro de seu peito urrava. Amel estava preso pelo olhar de Vallerie. Tentava libertar-se em rompantes violentos, queimando as entranhas do príncipe como se fossem galhos secos soltos no inferno. E então, tudo apagou-se. O baile, a Rainha, o anjo, o General, o próprio Ewan. - Não, por favor. - Suplicou, em prantos, mas os lábios não se moveram. A última coisa que lembrava antes de cair na escuridão foi dos olhos violetas de Elizabeth e do peso do anel em seu bolso. E então, desapareceu no desespero de sua maldição.

Suas pupilas desaparecem num negrume completo, os olhos completamente negros como o vazio em que vivia o demônio Amel, o assassino das eras. Seu corpo tomou um aspecto nefasto, as vestes tingindo-se completamente de preto. A aura expandiu-se para fora de seu corpo, vermelha, pútrida, o cheiro de sangue era seu perfume. Mil vozes gritaram de sua boca durante a dolorosa transformação, calando assim a festa inteira. Todos agora olhavam para o diabo. As luzes do salão intensificaram-se até que se apagassem, mergulhando a todos em um tremendo breu carregado. As velas do teto acenderam-se timidamente, revelando Amel entre o círculo de soldados, diante da Rainha e do anjo Apollyon. Os elfos agora estavam todos em posição de ataque, cercando e protegendo os três dos convidados. A pele pálida do vampiro agora bruxuleava como se estivesse em chamas, sem na verdade queimar, uma luz que parecia engolida pelas trevas. As presas do vampiro, antes discretas, agora eram caninos agressivos que projetavam-se para fora das gengivas rasgadas. E então, ele riu, incontáveis vozes compondo seu timbre. Vozes do inferno. - Ora, ora, ora... Veja quem finalmente convidaram para a festa. Passou do tempo de acabar com essa estúpida farsa. Alguém pediu pelo Rei? - E sorriu com os dentes em lâminas, o interior da boca como o portal da escuridão, como se o fogo de dentro pudesse ser visto entre as palavras. Todos os vampiros presentes haviam entrado no transe com a presença do seu verdadeiro senhor, como soldados chamados para o serviço, sem controle de seus próprios corpos. Mas Amel manteve-os conscientes. Queriam que se lembrassem de como era servir ao diabo. - O que você quer, fadinha? Cansou de me ver dentro da cela e colocou a mão pra dentro, pra brincar? - As vozes ecoavam, a legião inquieta. Mas Amel sabia bem que Apollyon e Vallerie o encubariam outra vez se não fosse inteligente. Teria que jogar o jogo até conseguir mover as peças - Não é muito seguro invocar demônios em público, já disseram isso pra vocês? Hahahaha, não que eu esteja reclamando. Espero que isso valha a pena. O que é que um simples Rei do Submundo pode fazer pelos senhores da Luz e da Justiça? - E fez uma reverência caricata, como um bobo da corte, gotas de sangue negro pingando no chão quando se movia e evaporando em nuvens de fumaça negra, em seguida, como veneno. Se o diabo havia sido invocado por criaturas tão puras, talvez fosse mesmo o fim do mundo. E isso geralmente significava carnificina, riu o demônio.


Ewan d'Lioncourt - French - 400 years - Lord of the Vampires - CANNON
"huhuhuhu..."


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Mensagem por Adrian Pendragon Seg Jun 27, 2016 1:02 pm

Adrian iria falar algo, iria sorrir novamente, mas não o fez. Sua feição se fechou de imediato com os acontecimentos contínuos. O que diabos estava acontecendo ali? Um arcanjo? Entendia que Vallerie estivesse ali, afinal, a rainha era uma figura conhecida em Arthas, mas o que havia trazido aquele arcanjo até ali? Não haviam eles todos ido para outro plano? Sua mente era um redemoinho de perguntas sem respostas, tudo parecia se tornar mais e mais confuso ao passar dos minutos. Olhou novamente para Raven, deixando claro em seu olhar dourado a preocupação que o devorava pouco a pouco. - Sim, deviam esvaziar esse castelo de imediato. - Respondeu de forma sonora e grave, se erguendo ao ver a valquíria se aproximar de Vallerie e Ewan. - Mas que diabos... - Murmurou mais para si do que para a garota. Seus ouvidos apurados lhe serviram perfeitamente mais uma vez. Cada palavra o fazia estremecer em receio do que poderia acontecer. E então, o pedido de Vallerie a Ewan.  Adrian apoiou uma das mãos sobre o ombro de Raven, olhando-a pelo canto dos dourado espelho que era seu olhar. - Raven, feche os olhos e tente pensar em algum lugar bonit...

Antes mesmo que ele terminasse sua fala já estava sentindo o chamado do Diabo em suas entranhas. E sabia que ela também sentiria, não por menos se ajoelhou a frente dela e tomou sua mão entre as suas, olhando-a de forma firme, mas preocupada. "O que diabos eles estão querendo fazer?" Perguntou-se Adrian, sentindo as escamas começarem pouco a pouco a lhe cobrir o corpo. - Aconteça o que acontecer, não saia do meu lado. - Disse breve e rígido, seu tom de voz adquirindo um vibrar gutural digno de um monstro. Colocaria aquele castelo a baixo se fosse necessário para proteger a pequena. E então, escuridão. Ah, sua amada e conhecida amiga, tão antiga quanto a Criação. E então o verdadeiro chamado de um demonio, um urro que o fez sentir a espinha congelar. Adrian sentiu cada pedaço de seu corpo ficar frio, quase congelando, mas sua mente não se importava com aquilo, estava tentando se focar tanto na pequena que estava atrás de si quanto nas três figuras que faziam aquele enorme salão parecer minusculo com suas auras esmagadoras.

A luz teimou em voltar, mas o Dragão não deixou que isso acontecesse por completo, cedendo à escuridão e deixando-a respirar viva ao redor de todos enquanto ele mesmo, oculto, assumia uma forma mais adequada para o momento. E no pouco a pouco em que a luz, teimosa, retomou seu controle, as escamas negras deram sua cara. Seu corpo não refletia luz alguma, pelo contrário, parecia absorve-la. Um longo par de cornos tomara lugar em sua cabeça, deixando sua fronte em direção a sua nuca, pálidos como o próprio cabelo de Adrian. O guerreiro se encontrava em um meio termo entre sua verdadeira forma e sua existência humana, o rosto ainda mostrando as feições anteriores, mas coberto aqui e ali por escamas escuras. Excalibur deixou sua bainha, e suas runas douradas cintilaram suaves e calmas na mão de seu herdeiro. Seus olhos aureos estavam fixos em Amel, em um misto de medo e raiva. Soltando fuligem enquanto falava, disse para a menor que estava atrás de si. - Caso o pior aconteça, vou comprar algum tempo para você conseguir sair daqui...
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Mensagem por Raven Roth Seg Jun 27, 2016 2:35 pm






said the raven
nevermore

- Eu não posso, não consigo... - Disse, perdida e em pânico. Não sabia o que estava acontecendo. Por mais que fosse uma criatura poderosa (mesmo sem ainda entender isso), Raven não possuía as habilidades e sensibilidade inumada de Adrian. Era destreinada, fechada, reclusa. Mas o frio na espinha parecia segurar a menina naquele lugar, como um peso mil vezes o dela, afundando-a naquele sofá. A pressão era tanta que era difícil respirar, e ela logo começou a ficar ofegante. - Mamãe! - Tentou falar, mas a voz mal saía de sua boca. Estava sufocando. A escuridão tomava sua visão, e ela não sabia o que fazer. Nunca tinha tido um daqueles ataques acordada, em público. Queria estar no templo, protegida, segura, isolada com os feitiços de contenção. - Azarath Metrion Zinthos... - Tentou murmurar, mas a voz começou a ficar trêmula. O grito do diabo ecoou pelo salão e Raven teve que levar as mãos aos ouvidos, gritando junto sem querer. Tentava segurar o choro. Onde ela estava? O que estava acontecendo? Quem era ela?

Foi a mão de Adrian tomando as sua que pareceu trazer a menina de volta ao lugar onde realmente estava. Não tinha percebido, mas os olhos dela agora brilhavam em vermelho sangue, a gema tendo transformado-se numa joia negra em sua testa. Quando o encarou no escuro, ela o viu por completo, o olhar cor-de-sangue revelando a verdadeira natureza do amigo: O dragão ancião, mestre das profundezas e senhor de fortalezas onde a morte era forjada com aço, lava e sangue. - Somos iguais, eu e você. Vamos acabar matando todo mundo... - Disse ela, e enquanto falava, fumaça acabou saindo de sua boca. Aquilo não a assustou. Ela sabia o que viria depois...

Suas vestes transmutaram-se aos poucos em longas penas negras. Sua pele foi-se escurecendo em diversos pontos, como se as penas estivessem se espalhando, um tipo de doença. Dois pequenos cornos agora jaziam em sua testa, negros como seus cabelos, que agora pareciam crescer alguns centímetros. Mas os olhos... Seus olhos estreitaram-se, virando dois rasgos completamente vermelhos em seu rosto. E então, logo abaixo, mais dois rasgos surgiram, dando-lhe um aspecto monstruoso de demônio, com quatro horrendos olhos vermelhos observando o amigo dragão. Raven tinha ainda alguns segundos de lucidez. - Me ajude... - Chorou, mas as lágrimas não escorriam mais.



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Mensagem por Hinata Tenshi Seg Jun 27, 2016 3:17 pm

When the angel's tears drop from the sky


Observava Maharet atravessar o salão com o pergaminho, preocupada com o que aconteceria e com a obsessão da bruxa. Quando a ruiva demonstrava abertamente seus medos, Hinata sabia que algo ruim estava por vir. Segurou firme na mão de Yue, encarando o marido e Kyrie, num suspiro fundo. - Espero que a Rainha consiga resolver o mistério... - Disse em tom baixo e gentil, até se dar conta do que realmente estava acontecendo: Ewan e Vallerie estavam acompanhados pela imponente presença que Hinata havia sentido no salão há pouco tempo: Apollyon. Olhou outra vez para Yue, assustada. - Achei que você era o último, Yue-sama. O que uma Valquíria nobre está fazendo aqui conosco? - Não parecia nada bom. Respirou fundo, observando os acontecimentos no círculo de soldados, mãos dadas com o anjo Yue. De vez em outra, olhava diretamente para onde Raven e Adrian conversavam, sentindo-se inquieta. - Não posso mais ficar aqui, Yue-sama. Eu preciso ir até el... - E então, o grito de mil vozes calou o salão inteiro. Hinata estancou exatamente onde estava, virando o olhar prateado para o líder dos vampiros, mesmo no escuro. As velas iam se acendendo outra vez, e foi quando todos puderam testemunhar o que tinha acontecido: Um demônio antigo tinha acordado, e a Rainha e o Arcanjo agora conversaram com ele. Mas a escuridão agora parecia viva, os vampiros em transe, os lobisomens lutando contra suas transformações. Hinata arfou, sentindo um peso tremendo no peito, como um golpe. E seu olhar voou para Raven.

No minuto seguinte, ela atravessava o salão em corrida, empurrando e desviando-se das pessoas, para chegar a tempo. Estendia a mão para frente, para Raven, em completo desespero. Sabia que Yue estaria logo atrás de si, voando pelo salão. As pessoas estavam agora em polvorosa, os ciganos entrando em brigas de faca, os lobisomens brigando entre si, sereianos e veelas, fúrias e humanos entravando batalhas por todo o lugar. - Estão todos fora de si... - Murmurou, entendendo o que acontecia. Hinata então aparatou, sem pensar duas vezes, e voltou a aparatar diretamente ao lado de Raven, no sofá onde a filha se encontrava, em plena transformação. Sem perder mais nem um segundo, Hinata também transformou-se.

A escuridão não a tocava. Hinata era um ser essencialmente bom, construída para ser imune às trevas, como um repelente natural. Dois pares de brancas e brilhantes asas nasceram então de suas costas, cercando a filha, que ainda segurava a mão de Adrian Pendragon. Hinata sequer conseguiu olhar para o homem-dragão. A filha vinha em primeiro lugar. Abraçou com força, sentindo o Abismo dela fundo como nunca, o cheiro de enxofre e sangue acentuados. - Estou aqui, amor. Mamãe está aqui. Vai ficar tudo bem, mas não consigo fazer isto sem você Raven. Volte pra mim, cante comigo... - E então as mãos de Hinata brilharam em contato com a filha, as asas de valquíria embalando-a como um bebê, ternamente. - Azarath. - Respirou fundo, sentindo o batimento acelerado da pequenina, tocando agora seu peito. - Metrion. - E por fim, juntou sua testa na dela, dando-lhe um beijo na ponta do nariz. - Zinthos. - Sussurrou, repetindo a frase como uma cantiga de ninar, baixinho, sem ligar para mais nada que acontecia ao redor. Raven era o que importava para ela. - Azarath metrion zinthos, azarath metrion zinthos... - E continuava a aplicar seu maior dom, sua Luz Sagrada, diretamente ao coração da filha, enquanto escutava sua respiração aquietar, a transformação regredir.


Ambiente: Salão de festa de Hogwarts
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Mensagem por Yue Seg Jun 27, 2016 3:39 pm

the last valkyrie, and your beloved guardian angel

- Não mais... Parece que o tempo das Valquírias está de volta, afinal. - Respondeu para Hinata, tentando não preocupá-la. A verdade é que ele sabia muito bem o que significava a presença de Apollyon naquele círculo, enquanto a Rainha segurava o pergaminho que tanto tinha tirado o sossego de Maharet. Apollyon era chamado sempre à Terra pela necessidade de cumprir seu dever, e lá estava ele. Não era para socializar, nem para se divertir. E era isso que preocupada Yue. O que seria a mensagem do pergaminho, para conseguir unir os líderes de raças?

Não teve muito mais tempo para pensar em teorias. As coisas agora aconteciam com uma velocidade descontrolada. O grito, a escuridão e a presença do demônio do líder dos vampiros mudaram a perspectiva de Yue quanto àquela festa, e não demoraram para ter o mesmo efeito em Hinata, que logo disparou para Raven. Yue sabia o que acontecia. A presença de um demônio tão poderoso agora tinha liberado a pior e mais cruel parte de todos os convidados. Em breve, aquela festa viraria o cenário de uma matança, o que já começava a acontecer enquanto as brigas e transformações disparavam em todos os pontos. Yue logo levantou vôo, afastando todos os próximos com as asas e dominando o ar.

Avançar para Raven foi rápido, chegando até a menina em segundos, um pouco antes de Hinata. Mas a esposa logo embalou a filha, as asas formando um enorme escudo para elas, colocando sua Luz Sagrada em ação. Teria ido a seu favor, quando notou que a mão de Raven saía da cobertura da mãe e estava ainda presa em Adrian Pendragon. Estranhou o contato, olhando para o homem com interesse e calma, vendo-lhe a transformação assolar. Um demônio antigo, mas bem conhecido por seu dono, percebeu. Se Adrian não fosse experiente, estaria como Raven, cedendo à seus demônios. Mas sabia que o Dragão era um guerreiro cansado, experiente. Kovynthor não era tão longe de Mirakel, quando se tinha asas. Abaixou-se ao lado do homem corneado, as escamas tomando sua pele, e tocou-o sobre a mão que segurava a de sua filha. - Raven agora esta segura com a mãe, mas sei que sofre. Seu despertar está incitando o despertar de Raven, e não estaremos seguros se você trouxer o Dragão. Deixe-me ajudá-lo, e podemos tirar a pequena daqui juntos... - Pediu a permissão, formando então um novo círculo ao redor de Adrian com suas asas, as mão em um brilho prateado ofuscante tocando a pele do Dragão. A Purificação deveria ser o suficiente para que o homem não cedesse aos caprichos do Diabo, era o que esperava.


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Mensagem por Apollyon Seg Jun 27, 2016 4:35 pm



ASPECT OF VALOR 
O olhar de sua tão antiga amiga refletia o que ele mesmo sentia dentro de sua sempre flamejante alma. Um a um aqueles que estavam próximos ao trio se afastaram por ordem da Rainha, sempre tão gentil e calma, mesmo em uma situação tão inusitada. E em um silêncio taciturno a Valquíria permanecia, seu olhar imperioso e faiscante percorrendo as feições de cada singelo ser que estava naqueles salões. Vampiros, lobisomens, bruxos e sereianos, cada singela raça que percorria aquela terra verdejante e viva tinha seu representante em meio ao Grande Salão. Por um singelo momento o Arcanjo se perdeu em memórias antigas, tão antigas quanto ele próprio. Lembrou-se da luz e da escuridão, lembrou-se de quando cada uma daquelas raças deram seus primeiros "passos", seja por terra, céu ou mar, lembrou-se de quando tudo era simples, quando o mundo ainda era inocente e Mãe deixava sua risada quente e acolhedora ecoar baixinha no vento para quem desejasse ouvi-la.

A dor lhe corroeu pouco a pouco por dentro, e ele não pode deixar de evitar que aquilo ficasse aparente em seus olhos. Era a Justiça encarnada, era o baluarte de um novo mundo. Mas também por sua mão a execução seria feita, e muitos esqueciam de que ele era o fogo que destruiria o antigo para fazer aquele mundo reerguer-se das próprias cinzas. Seu olhar dourado procurou no de Vallerie algum conforto, e mesmo naquele lago calmo e doce que sua companheira lhe fornecia ele não encontrou descanso ou reconforto. Quando é que ele havia se apegado tanto àquele mundo e àqueles sorrisos alegres que ele via de seu distante trono?

Ainda perdido em seu próprio pensamento Apollyon concordou em silêncio com o pedido da Rainha, deixando-a conduzir aquele encontro como bem achasse certo. E a única coisa que o fez deixar para trás sua própria melancolia foi o chamado à Amel proclamado pela voz doce que ele tão bem conhecia, agora tão ordeira e cheia de vontade. Em um ciclo respiratório lento ele deixou sua aura esmorecer, abrandando seu fogo até ele se quer poder ser notável, mas em momento algum deixou de encarar Ewan, mostrando uma indiferença dolorosa quanto as súplicas do Príncipe, indiferença que se tornou asco e fúria conforme Amel tomava conta do que era seu por direito. Aquela aura, aquele cheiro doce e pútrido que lhe invadia as narinas, e principalmente aquele olhar asqueroso e nefasto e aquelas palavras pegajosas e cheias de uma ousadia enervante. Respeitaria o pedido de Vallerie, deixando-a conduzir os eventos, não fosse o pandemônio que pouco a pouco se instaurava no Grande Salão. Sentiu a ira e a fúria de cada um dos seres que estavam no salão, alguns controlando-se como podiam enquanto outros se entregavam com prazer à loucura de suas próprias mentes. Seus olhos dourados se fecharam por um momento, emitindo uma tênue luminosidade avermelhada em meio a escuridão. Palavras antigas deixaram seus lábios enquanto ele abria devagar os olhos agora desfocados, imersos em um mantra lento que lhe deixava os lábios. Mas sua voz imperiosa se fez ausente nas palavras, pois a voz verdadeira de um arcanjo só poderia ser escutada pelos de sua própria raça, e para estes, ela soaria tão alta quanto um trovão, abafando qualquer outro ruído ou som.

Em Nahamir, os portões da Cidadela Dourada se abriram com uma ventania forte. Em feixes de luz cada um deles retornava à Terra pelo chamado de seu Senhor. Guerreiros e sábios, curandeiros e guardiões, nenhum deles se opondo à vontade do Arcanjo do Fim. Nahamir, como que em um sopro, encheu-se de vida. Trombetas soaram ao longe, limpas, acompanhadas pelo canto dos anjos, enchendo toda Carbonnel em uma harmonia gentil, mas intensa, que trazia consigo um presente e aterrador pressentimento. Não era um chamado gentil para um futuro brilhante, mas um chamado forte e denso para a batalha, para o Fim.

O som do bater das asas encheu o céu como um trovão quando a Hoste Celeste se moveu em direção ao castelo.

Os olhos aureos do Arcanjo voltaram seu foco por fim a Amel. E naquele flamejante olhar o demônio encontraria seu julgamento.

Interagindo com: Vallerie, Ewan e indiretamente com Yue e Hinata.

Apollyon
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Mensagem por John Evans Seg Jun 27, 2016 5:37 pm

[MUNDO LIVRE- RP Pública] Fase Inicial - Página 6 JzJYicu
I make my choices...
...I live with the consequences
Para falar a verdade, John não gostava de festas. O ambiente sempre era muito agitado e cercado por uma falsa alegria. Falsos sorrisos, falsas palavras. No geral, tudo era falso, com exceção das segundas intenções. Ou seja, todo o cenário fazia com que os pensamentos do jovem sempre voltassem para a sua própria vida. Uma mentira sustentada por uma segunda intenção. E não é como se John não gostasse de sua própria vida, mas já era difícil fingir ser um cara “normal” e ficar se lembrando de sua tarefa não o ajudava a cumpri-la.

Em todo caso, a festa daquela noite parecia ser importante. Figuras de todo o mundo mágico estariam ali, e talvez John pudesse absorver algo de bom daquela ocasião. Por isso, resolveu pôr de lado sua aversão a festas e seguiu até a comemoração, sem sequer ter noção do que estava por vir.

Não demorou muito até que chegasse ao salão. Em suma, tudo parecia normal; muitas pessoas pouco interessantes e poucas pessoas muito interessantes. O de sempre. Nesse ponto, John estava prestes a virar as costas e ir para casa, quando sentiu uma presença estranha. Uma não, várias. E não eram estranhas, eram bem familiares. – Malditos sanguessugas. – murmurou para si mesmo, repreendendo a vontade de comprar qualquer tipo de briga. Afinal, tinha ido ali para se divertir e não para voltar para casa com o humor pior do que estava. Por isso, se dirigiu a saída.

E teria ido embora, se não fosse as vozes, e a escuridão, e todo o ambiente mudar de uma hora para outra. De repente, sentiu a visão turva, perdeu o controle do corpo e caiu com um dos joelhos no chão. Não era lua cheia, mas mesmo assim estava prestes a se transformar, e no meio de uma maldita festa. Não se esforçara tanto para guardar seu segredo só para que ele fosse revelado para um bando de estranhos. No entanto, ao voltar seu olhar para o salão, viu que sua transformação não seria um problema. Isso porque outros já haviam perdido o controle e os que ainda estavam sãos estavam ocupados demais tentando manter o controle.

Foi então que o lupino percebeu o que estava causando toda aquela confusão. Protegidos por um circulo de soldados no meio do salão estavam alguns dos grandes figurões de Carbonnel; A Rainha dos Elfos, o Rei do Vampiros e o Senhor das Valquírias. Muito provavelmente aqueles três causariam uma guerra dentro daquele salão e John sabia estava no fogo cruzado. Sem poder sair, nem adentrar ainda mais na confusão, o jovem bruxo tentou falar, mas as palavras já haviam sido substituídas por rosnados.

...Então ele se soltou.
John Evans
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Mensagem por Elizabeth Hohenzollern Seg Jun 27, 2016 6:20 pm

"I had a dream that I was fine
I wasn’t crazy
I was divine."

[MUNDO LIVRE- RP Pública] Fase Inicial - Página 6 QPeaPIK
As ordens da Rainha da Luz foram dadas, e suas palavras – antes luminosas e aconchegantes – tornaram-se terrivelmente angustiantes. Ewan estava obviamente preocupado, em alerta, não querendo deixa-la ir com o drinael de jeito nenhum. Pois nem ela queria. Ao ouvir Amel sussurrar seu nome ao pé de seu ouvido, Elizabeth protestou, tentando permanecer ao lado de seu amado, apertando o enlace que havia entre os dois. – Não. – Disse para a rainha, alternando os olhos entre todos os envolvidos. Sua expressão era claramente de reprovação. Raiva, ira, e de proteção. Como uma leoa querendo proteger seus filhotes. – Não! Pelos deuses, o deixem em paz! – Gritou, sendo levada à força para longe. Sendo forçada a aguentar tudo aquilo de novo. – Ewan... Ewan! – Gritou novamente, chamando atenção de todos no salão, em pleno desespero. – Não... Meu... E.... – Sua voz falhava, sentindo sua força cair drasticamente.

Seu coração não iria aguentar. Espere, não aguentara há muito tempo. Mas desta vez, sentia uma sensação de estar se afogando num mar negro e profundo. Viscoso e grosso, ardente, como sentia em seu pescoço. Oziel conseguira afastar Elizabeth dali facilmente, porque ao invés de gastar sua energia tentando escapar de seus braços, tentava ficar consciente a todo custo. Tentava ficar de olho na figura que se transformava, mais uma vez, no meio do salão. Não queria perde-lo de vista, e ainda assim, tinha que pensar racionalmente. Ou atacaria todos e os amaldiçoaria como nunca viram antes.

A voz. Aquela voz que lhe assombrara por tantos anos, e que torturava o seu amor, ecoava pelo salão escuro em risadas, cínico e maldoso, como era. Sentia seus semelhantes entrando em um estado de confusão, e seu próprio corpo arrepiara, estranhamente sentindo seus poderes amaldiçoados transbordarem por seus dedos. Alguns vampiros caíram, outros paralisaram, outros afastavam-se dali com o auxílio de outros.

Como puderam fazer aquilo com Ewan? Como é que tiveram a coragem de fazer algo do tipo, na frente de todas aquelas criaturas? Sentia a dor de seu amado em seu peito, e aquilo a deixara abalada. Sentia que perderia o controle. Tudo estava embaçado e seus sentidos estavam tão aguçados a ponto de ouvir mais do que supostamente deveria. Procurou apoio em Oziel, pedindo em sussurros que a mantivesse em pé. Tinha que fazer alguma coisa, mas Amel estava logo ali. Seu desejo era de encará-lo, face a face, e dizer tudo o que tinha para dizer em todos aqueles anos, e jogá-lo para o verdadeiro inferno. Que é o que criaria ali, se aquilo continuasse por muito tempo.

Este simples pensamento lhe dera forças, moldando uma feição séria e de ódio. Ódio profundo. Não, ninguém mexia com os vampiros, e com seu Senhor, e saía impune. Jamais esqueceria daquilo. – Malditos. – Seres da luz? Do paraíso? Não eram diferentes deles, além da boa fama e o destino dócil e sem obstáculos que os amaldiçoados nunca tiveram. Onde estava a tal bondade, afinal? Luz no final no túnel?

Tinha que procurar por sangue. Ewan ia precisar. Num passe de mágica, Elizabeth sumira. Ou melhor dizendo, transformara-se nas próprias trevas, procurando pelos arredores uma vítima que não faria muita falta. E assim que achara, um trouxa tolo que se escondia atrás de algumas cortinas, materializou-se novamente e o agarrou, torcendo seu pescoço. Este iria servir.

Tentava se concentrar no que poderia fazer, e não no que deveria fazer. Caso contrário, Amel teria o que queria, e Ewan não ficaria feliz com aquilo. Segurou suas lágrimas de angústia, arrastando o corpo para longe do salão e jogando-o dentro de um pequeno cômodo próximo. Enquanto corria de volta para o local, paralisou-se ao olhar seu reflexo em um grande espelho do corredor. E quem ela via, não era exatamente ela. Aproximou-se lentamente do espelho e a imagem acompanhava seus movimentos, inclusive quando encostara a mão sobre sua superfície.

Nisso, lembrou-se. Com o indicador, forçou sua pele contra um anel que usava, causando um pequeno ferimento. E no espelho, antes de voltar ao salão, um desenho fora rabiscado, e a vampira, ainda que trêmula, aproveitava-se do contrato sanguíneo dos vampiros, pronunciando as palavras na sequência certa. Assim que Ewan voltasse à consciência, todos os vampiros presentes formariam um círculo ao seu redor. Para que nada mais lhe fosse feito. Mas as vozes continuavam, e Elizabeth tampara os ouvidos, fechando os olhos com força. Seu esforço, agora, era ignorar Amel. Apenas isso. E lembrar da voz de Ewan. Ignorar as risadinhas do diabo, e lembrar as risadas travessas e maliciosas do magnífico ser que amava. Acabar com aquele evento, antes que o pior acontecesse.

E isso valia para o jovem descontrolado. Elizabeth, num grande impulso, correu em sua direção e segurou a fera. - Não é sua lua... Pare. - Pediu, tentando soar ao menos autoritária. Quando seu rosto contemplava um desespero e tristeza, mesclado com raiva e a incapacidade de fazer algo que prestasse.


Interação direta: Ewan, Oziel, Vallerie, Apollyon, John. | Indireta: Guardas reais, Amel. (Fiz às pressas. Q)
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Mensagem por Adrian Pendragon Seg Jun 27, 2016 6:48 pm

Em questão de segundos ele teve de fechar os olhos devido a luz intensa que envolveu Raven. Ainda assim, ele não soltou a mão da garota, pelo menos não até Yue pousar a seu lado. Tudo estava acontecendo muito rápido, rápido demais para ele compreender. Mas compreendia que tinha de sair do local. Rechaçou a mão da valquíria sem agressividade, erguendo-se em magnitude devida. - Não incomode comigo. - Disse ele com um sorriso um pouco forçado. Tinha um bom relacionamento com seu demonio, mas toda a situação tornava até mesmo o dialogo complicado naquele momento, e não escondeu de Yue seu cansaço mental, já que em seu Abismo ele travava sua própria batalha. Olhou mais uma vez para Raven, acolhida por sua mãe, e depois olhou fixamente para Yue, lhe penetrando os olhos azulados de forma repreensiva. Abriu a boca para falar algo, mas se calou em seguida, olhando ao redor. Onde estava Elizabeth?

Adrian trincou os dentes com força, apertando Excalibur entre os dedos. - Droga... - Não tinha tempo para procurar ela agora, e isso lhe incomodava. Se preocupava com a vampira, e no meio daquela confusão se perguntava o que seria dela. - Subam. - Disse então, olhando para Yue e Hinata. Jogou a lendária espada na direção da valquíria para que ela a segurasse, e então rugiu, alto e retumbante, fazendo as paredes do castelo estremecerem. Aqueles que estavam ao seu redor se afastaram em medo, e Adrian retirando suas ombreiras urrou mais uma vez enquanto carne, osso e pele se moldavam mais uma vez ao som de ossos se partindo e sendo reconstruídos. Sua carne inchou, se moldou e endureceu. De humano mais nada lhe restava. O Dragão se fez presente no salão, ocupando-lhe uma grande parte. Seu peitoral estremeceu levemente, e um ronronar alto encheu o local enquanto o peito do dragão negro se tornava vermelho como brasa. E então, calor. A baforada foi dirigida ao teto, rompendo a pedra mágica e lhe partindo as proteções mágicas. Seria mais fácil levar eles de "carona" do que ter de cuidar de Hinata com Raven nos braços enquanto saiam voando. A cabeça do dragão se virou levemente e com um dos olhos dourados ele encarou Yue, as asas poderosas flexionadas e abertas amplamente.
Grande Salão - Interagindo com: Raven
Adrian Pendragon
Adrian Pendragon


Ficha do personagem
Player: Lobo
Tipo/Mundo: Half-dragon/Kovynthor
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